Tenho medo de esquecer o infinito
De não ouvir o som dos teus passos
Não tenho medo da morte
Tenho sim da transformação
Na exaltação que molda o ser
Todos os meus medos são grão de areia
Que o vento se afoita a repartir
Pelo deserto de um quinhão
Há uma mão que passa e semeia
Brumas e evasão
E as horas, quietas a rir
Assim cortam os dias uma espera tresloucada
Que tragas a alegria à minha alma cansada
Mas os pássaros tardam em voltar
Nem o sol os consegue chamar
Tenho pena daquilo que sou
Saudades do que já fui
Quem a essência moldou
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