Saudade de um tempo de ilusão
Mão na mão coração embriagado
Cara de espanto, olhar vidrado
Saudade vaidosa, enganosa seriedade
Quando o coração amolece com o canto da cotovia
E o olhar enaltece o nublado do dia, as horas tardam
Numa distância circunscrita á vontade infernal
De crer, viver, até morrer por um amor fatal
Tardam então as visões, o que um dia pode acabar
Gastam-se palavras, caricias, aconchegos, saciam
Saudade de um tempo que já foi ímpar
O que foi não voltará, contudo ficou
O meu e o teu imaginário singular
E o amor esse no sempre perdurará
Além céu, além vida e assim se vincou.
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