Por ter e não ter
Perdoa ao dia
Sempre que escurecer
Uma vontade vadia
De por fim morrer
Perdoa o tempo
Vivido a correr
As dores e as penas
Sempre a renascer
Grinaldas de sangue
No peito a volver
Perdoa ao sol
Por estar encoberto
Perdoa no role
Meu olhar incerto
Perdoa à chuva
À água da fonte
Perdoa à noite
E por fim à ponte
Entre o crer e o ser
Que no peito rompe
Sonhos a crescer
Novo florescer
Que a vida desponte.
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