quinta-feira, 9 de agosto de 2012


 O sol de Agosto

Que me ofertem planaltos no mel dos teus olhos
Quero avançar no lago tranquilo onde repouso
Sempre que a saudade aperta
Quero ir mais além na imaginação desperta
Na grandeza de um dia de Verão

Que o vento me traga o som da tua voz
Para que assim possa repensar o nós
Sou tão pequenina perante a grandeza
Da mente que rebuscando busca a tua imagem
O sol transporta raios de luz, miragem
No deserto do meu dia que anseia liberdade
Para te ter sem amarras ou compromissos
Os tempos são submissos e eu penso

Que a vida corre apressada amanhã olharei
Repararei como foi curta a estrada
Que me ofertem giestas e saramagos
São fortes à intempere agreste
Hoje o tempo é meu aleado, a chuva vem por aí
Igual à saudade que descai do meu olhar
Aí de mim, uma lágrima rebelde chegou por fim
Anuncia chuva no verão que é tórrido
Ofertem-me planaltos
Quem sabe assim vislumbre o teu rosto
Brilhando nos raios deste sol de Agosto.

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