segunda-feira, 2 de abril de 2012

Poema inacabado


Desapareceste
De mim
Angustia remediavél
Superável
Na amizade conseguida

Não deixei de procurar
Mesmo quando chove
Por vezes
Acontece a vontade
O medo de errar
Leva adiante

Desapareceste, sim
Como!
 Podes explicar…
Quem sou eu
Ou tu
Levando palavras
Nos braços nus

Os poetas
Por vezes invisíveis
Semeia-os a mão
Cansada, dolente
Pulsar do coração
Solidão tão solitária
Estrada imaginária

Não desaparece
A liberdade
Olha…
Escondida na ansiedade
A vontade inquieta
Desperta
No poema inacabado.
Por tantos olhos
Ingloriamente julgado.

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