Será solidão ou a força do
Outono
Emoções experimentadas
Ou raivas exaltadas
Homeose consentida
A falta de um ombro
Onde, gritar, gritar
Os tímpanos rebentar
Por fim a noite finda
Pergunto
Este riso amarelo de que é
feito
Sombras vadiam
Sem espalhafato
No alto telhado
Onde me escondo
Pequenas colmeias
Emoções descompensadas
Perguntas inacabadas
Na quietude da tarde
A questão infernal arde
Valerá a pena ilusões adiadas
Ou será somente vontade
frustrada
Descair de ombros comodamente
Amofinados silenciosamente
Nos gritos por dar, são meus
Mas não os identifico
Por isso não me convenço
Confortavelmente, envelheço
Então por que o Outono não
reconheço.