Procuro no vento o elo que esqueci
O caminho perdido água que bebi
A morte, é um punhado de pó vadio
Apesar de tudo denso mas arredio
Indago, quando a morte chegar
O que esperar de lembranças ociosas
Um amor de faz de conta, matreira
É a vida, uma canseira inútil,
mentirosa
A noite ao abeirar empurra o
desejar
Pela valeta vazia airosa e
caprichosa
É a vontade que renego, não
A palavra dita por vezes em surdina
Não, mil vezes não, a morte é
ardina
Que grita nos tempos vindouros
Na cor deslavada de uma rosa
Que murcha sozinha embalada pelo
vento
Desalento no choro escondido
Falta de tempo que teve, um amor
vivido
Sonhado e corrido, foi no vento que
o escrevi.
Linda, sua pagina. Voltarei mais vezes para ler. Um abraço e muita paz e luz. Beijos.
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