Caiem aos pés lágrimas vazias
O barro ingrato surripia ao tempo
O que não tenho o que não vi
Após caírem uma ligeira mancha
A frescura fecunda na terra árida
Onde os sonhos feitos espantalhos
São corvos negros que buscam carniça
Cobiça na mente humana
Não me olhem como se louca fosse
Apenas busco o que não tenho
Sou como o rebanho buscando a água
Na calmaria do campo seco
A diferença está na mágoa
É sozinha que adormeço
Caem aos pés pingos de sal
Sem esperança no quero ser
Dores na alma não me fazem mal
Sempre tenho do que escrever.
Antónia Ruivo.
Muito bom. Parabéns!
ResponderEliminarAbraço