Transpondo a existência paralisada
num instante gélido e compacto.
Nómada pela berma da estrada
Desliza sobre si estranho ar
abafado
é a morte da vontade trauteada.
Corre-lhe nas veias o sangue
embriagado
descai-lhe aos pés em altivez
atracada.
Ao que arbitra ter e não
encontra
sol de pouca monta o pretende,
almejado
é o momento de voltar ao
renegado.
Volta e meia depressa se dá
conta
que fugir não passa de
presságio.
A vinda precavida peia a treva
em apanágio.