Escrita Rubra
sábado, 1 de novembro de 2014
domingo, 25 de agosto de 2013
Sabes
As recordações
dos dias bonitos
Mesmo que
pareçam esquecidos
É o que
guardo no fundo da alma
Nos dias de
vento trazem-me a calma
Aquele instante
calado, olhar pejado de brilho e calor
Mão sobre a
mão coração tranquilo o eco do amor
Sabes?
Nos instantes
de agora quando te olho a certeza aflora
Mesmo que
pareças distante o momento é nosso igual a outrora
Quem dera
ser uma fada ou assim, tiraria à minha alma
Os dias
bonitos e enchia o teu rosto de largos sorrisos
Mas a luta é
madrasta e o tempo escasseia
Não esqueças
amor que a vida é flor somos nós quem semeia.
domingo, 5 de maio de 2013
Paz
Se ao embalar-te nos braços
Recolhesse a dor ao meu peito
Os teus dias seriam serenos
Apaziguaria assim o efeito
Da incerteza
Dormirias por fim tranquilo
No aconchego que um ajuste trás
Os teus ais voariam para longe
Tuas mãos crispadas no vazio
Alcançariam enfim a paz
Se ao embalar-te nos braços amor
Te sentisses em porto seguro
Juro morreria sem dor
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Estrada adiante
Quando o sol
acontece ocorre a força
As flores
rebentam, os pássaros voam
Alguns sorrisos
por fim perduram
A vida
saltita, parece corça
Então…
Ao despertar
o leito vazio, Juro por deus
Tremo de
frio, corro a olhar o dia escorrega
Volto p`ra
cama reforço o adeus
E aí…
O sol lá
fora teima em chamar
A presença
assola mesmo distante
Salto por
fim o desabrochar
Enlaço a
saudade estrada adiante.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Nas pontas dos dedos
Nas pontas dos dedos
A sede, o lume
A vontade de ir mais além
Nas pontas dos dedos a pele
A tua
Que eu sei como ninguém
Nas pontas dos dedos
Um caminho
Que percorro às vezes sem vinda
A ternura de um carinho
Que eu sei… Ainda
Que a noite chegue depressa
Que o dia nasça tristonho
Nas pontas dos dedos sem pressa
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Alma vadia
Não me perguntem as paredes brancas
Das faltas dolosas que os dias transportam
Há um não sei quê de mistura a mel e a fel
Os passos marcando o chão imploram
Um pouco de tudo na ânsia de mais
Pelas rugas no canto da boca
Ou tampouco o olhar mortiço do sol de inverno
Nas mãos o peso da calma é o tecto do mundo
Desaba aos poucos, inerte e estranha a quietude
Da saudade do teu gosto
No início da rua uma sombra aflora
Corre o coração apresado
Não é ninguém, é a alma vadia que assoma.
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